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sábado, 29 de janeiro de 2011

02 de Fevereiro - HIPAPANTE = APRESENTAÇÃO DE NOSSO SENHOR, DEUS E SALVADOR, JESUS CRISTO AO TEMPLO.


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          A festa da Hipapante ou da apresentação surgiu em Jerusalém. Conhecemos a celebração tal como era feita nessa cidade  no século IV, pela narrativa da peregrinação de Etéria.
          De Jerusalém a festa se espalhou por toda a Igreja. No Ocidente conservou-se até nossos dias a procissão solene e a bênção das velas que já se fazia em Jerusalém no século IV.
          Esta festa, que encerra o ciclo da natividade, nos lembra que no quadragésimo dia depois do nascimento de seu Filho Primogênito, Maria O levou ao Templo, segundo a lei de Moisés, para ser oferecido ao Senhor e resgatado pelo sacrifício de duas rolinhas ou dois pombinhos (Lc 2,22-37). Hoje Aquele que outrora deu a Lei a Moisés se abaixa diante dos preceitos da Lei, tendo se tornado semelhante a nós em seu amor aos homens...” (Vésperas).
          O Verbo Divino assim se abaixa por que Ele é verdadeiramente homem e se submete às leis: Vós que reproduze fielmente a marca daquele que Vos gera antes dos séculos, Vós Vos revestistes por compaixão da fraqueza dos mortais(Ode VI).
          Mas este rebaixamento é também o primeiro encontro oficial de Jesus com Seu Povo, na pessoa de Simeão. Este é o motivo pelo qual a festa se chama Hipapante (Encontro). Aquele que os espíritos suplicam tremendo é recebido aqui em baixo nos braços corporais de Simeão, e este que proclama a União da Divindade com os homens(Grandes Vésperas).  
          Encontro mas também manifestação. Hoje a Santa Mãe, mais elevada em dignidade do que o Santuário, nele penetra para manifestar ao mundo Aquele que deu a Lei e a cumpriu(Grandes Vésperas).
          A Virgem acompanha hoje o Filho em sua primeira oferta ao Pai, mas ela o acompanhará até a realização do Seu Sacrifício pela humanidade: E tu, Imaculada, anunciou Simeão à Mãe de Deus, uma espada transpassará teu coração quando vires na Cruz Teu Filho...” (Ode VII).
          Hoje, com a Igreja, “vamos nós também ao som dos cantos inspirados, ao encontro de Cristo e Aquele em quem Simeão viu a Salvação” (Grandes Vésperas).
Colaboração: Dom Farès Maakaroun, Arcebispo Greco Melquita Católico do Brasil.

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