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sábado, 13 de fevereiro de 2016

CONFISSÕES PARA A GRANDE QUARESMA

Durante a Grande Quaresma o Arquimandrita João está 

atendendo para o Sacramento da Confissão na Paróquia 

das 07:00 ás 

09:00 antes da Divina Liturgia no domingo e das 17:00 ás 

19:00 também antes da Liturgia.

No sábado das 17:00 antes da Liturgia

Durante a semana de terça a sexta 

Na Catedral Santo Antônio o Arquimandrita João estará 

atendendo nos seguintes dias e horários:

Dia 07 de março - segunda feira: das 14:00 ás 17:00 hs

Dia 08 de março- terça feira: das 14:00 ás 17:00 hs

Dia 10 de março - quinta feira: das 18:00 ás 21:00 hs

Dia 11 de março- sexta feira: das 14:00 ás 17:00



TERCEIRO DOMINGO DA GRANDE QUARESMA
+++SANTA CRUZ+++
28 DE FEVEREIRO

“Doravante, a espada de fogo não guardará mais a porta do Éden, 
porque o madeiro da Cruz apagou-a de modo maravilhoso; 
a morte foi vencida e a vitória dos infernos anulada. 
E vós, ó meu Salvador, vos dirigistes aos que nele estavam, 
dizendo: "entrai de novo no paraíso!"

 «Vinde, fiéis! Adoremos o Madeiro que dá a vida, 
no qual Cristo, o Rei da Glória, 
estendeu voluntariamente, seus braços, 
restaurando em nós a felicidade primitiva. 
Vinde,adoremos a Cruz 
que nos dá a vitória sobre o mal.»



Esta cruz de madeira de oliveira e madrepérola foi posta no local onde no Calvário foi fincada a Cruz de Jesus, com pontos contendo alguns elementos da Terra Santa: terra, pedra do calvário, lascas de oliveira do horto e flores, no final da Divina Liturgia os fiéis vieram para venerá-la.






















O ícone da Mãe de Deus foi entregue hoje a décima família,,, 



Assim como no meio do deserto Moisés levantou a serpente de bronze, 
no meio do deserto do tempo da Grande Quaresma a Igreja levanta a Santa Cruz, prevista por aquele gesto de Moisés. Duas semanas se passaram e outras duas nos esperam depois desta semana da cruz.

Como já foi dito, a festa bizantina principal em honra da Cruz do Senhor é a que ocorre no dia 14 de setembro, mas o terceiro domingo da Quaresma é caracterizado pela Adoração da gloriosa e vivificante Cruz. Ela fica exposta à veneração dos fiéis, no meio da Igreja, sobre uma estante enfeitada. Muitos textos litúrgicos, já cantados e lidos na festa mencionada, são repetidos nesse terceiro domingo, como também se repetem textos próprios das quartas e sextas-feiras. Outras composições, porém, são próprias do dia, e têm referências explícitas ao período quaresmal. Alguns exemplos:
"Salve, Cruz vivificante, paraíso da Igreja, árvore de incorrupção que buscas a alegria de uma glória eterna. Por teu meio, legiões de demônios são repelidas; os anjos se alegram e os fiéis se unem festivos. Arma invencível, baluarte inexpugnável, vitória dos reis, ufania dos sacerdotes, permite-nos contemplar os sofrimentos de Cristo e a sua ressurreição."
"Senhor, que sobre a Cruz estendeste voluntariamente os braços, concede-nos a compunção do coração para adorá-la, e permite que sejamos iluminados pelo jejum e a oração, a temperança e as boas ações, porque vós que sois bom e amigo dos homens."
"Senhor, na magnificência do teu amor, apaga a multidão dos meus pecados e faz com que, nessa nova semana de jejum, possa enxergar e adorar a vossa Cruz com a alma purificada, ó Amigo dos homens."
Do Cânon de São Teodoro Estudita († 826), deste terceiro domingo da Quaresma, respigamos alguns breves hinos:
"Vinde, fiéis, dessedentemo-nos não na nascente da água que corrompe, mas na fonte da luz, adorando a Cruz de Cristo, na qual nos glorificamos."
"A vossa Cruz, Senhor, é santificada; nela encontram cura os que definham no pecado e por ela nós vos suplicamos: tende piedade de nós."
"Vós que transformastes um instrumento de morte em um meio de vida para o universo, santificai os adoradores da vossa Cruz digna de toda honra, ó único Deus dos nossos pais, bendito e exaltado."
"Salve, divina Cruz, três vezes bendita, luz para os que estão nas trevas. Vós iluminais os quatro pontos do universo preanunciando a luz de Cristo ressuscitado; faz com que todos os fiéis sejam dignos de chegar à Páscoa."
No quarto domingo da Quaresma, dito de São João Clímaco em honra do grande monge († 649), autor da Escada (no grego: Climax) das virtudes, obra lida nos mosteiros habitualmente durante a Quaresma, segue-se uma semana que tem duas celebrações especiais: na quinta-feira faz-se a leitura - agora quase somente nos mosteiros do Grande Cânon de penitência de Santo André de Creta, e no sábado se celebra o Hino Akáthistos da Santíssinia Mãe de Deus, muito amado pelo povo que acorre numeroso para as Igrejas a fim de participar dessa festa mariana.
O quinto domingo da Quaresma, dedicado à memória da grande santa penitente Maria Egipcíaca († 431), precede os últimos dias do período quadragesimal.
Dois dias festivos nos introduzem na Semana da Paixão, imediatamente antes da Páscoa, chamada também Santa e grande semana. O Domingo de Ramos, do qual já falamos no capítulo das Doze grandes festas e o dia anterior, dito Sábado de Lázaro. É uma comemoração, prelúdio da ressurreição de Cristo, baseada no Evangelho de João 11,1-45. Duas festas antigas, no Oriente bizantino, ainda hoje zelosamente conservadas e muito queridas da piedade popular.
Os textos próprios completos foram publicados em italiano, por isso nos limitaremos a apresentar os mais repetidos, do Sábado de Lázaro:
Tropário da Liturgia
Antes da Paixão, querendo fundar a nossa fé na comum ressurreição, ressuscitastes Lázaro dentre os mortos, ó Cristo Deus. Por isso, como as crianças de outrora, levando os símbolos da vitória, vencedor da morte, a vós cantamos: "Hosana no mais alto dos céus! Bendito o que vem em nome do Senhor!"
Kontákion
"Ó Cristo, alegria de todos, verdade, luz, vida do mundo e nossa ressurreição, na vossa bondade vos manifestastes aos que estão na Terra, tornando-vos modelo da ressurreição e concedendo a todos o perdão divino."

Madre Maria Donadeo.


Domingo das santas relíquias

Hoje em todas as Igrejas de Tradição Bizantina sejam Católicas ou Ortodoxas os fiéis veneram as Santas Relíquias
Relíquia de São Jorge, Santo Antônio de Santana Galvão, São Padre Pio de Pietrelcina, e São Charbel












21 de fevereiro – 2016
Segundo Domingo da Grande Quaresma
E não é de admirar se um santo, santifique, pela palavra de Deus e pela oração, a comida de que participamos, quando até mesmo as próprias vestes com as quais ele está vestido são santas. Os lenços e aventais de Paulo tinha muita santidade de sua pureza, que, quando aplicado aos órgãos do doente, se afastavam doenças, e restaurava a saúde, e de Pedro, o que devo dizer, a cuja própria sombra do corpo tinha tanta santidade, que quem, não ele, mas a sua sombra apenas tocava, era ao mesmo tempo aliviado de todos os males. [Atos 05, 15]” (Orígenes em Comentário sobre Epístola aos Romanos, PG XIV)

Os Mártires de Cristo mortificaram pela temperança 
a rebelião das paixões e desejos abrasados; 
por causa disto receberam o dom de curar os doentes 
e de fazer milagres durante a vida e depois da morte. 
Que maravilha realmente prodigiosa: 
de ossos descarnados jorram as curas! 
Glória, pois, ao nosso único Deus!

ANTIDORON
Nas Igrejas Católicas Orientais, sobretudo as de Tradição Bizantina e Ortodoxas , é abençoado o “ antidoron” que é distribuído depois de cada Divina Liturgia. Durante a Prothesis (Liturgia de Preparação, em que o vinho e pão(Prosfora) são preparados na mesa ao lado), é colocada na patena ou disco o “cordeiro”. O restante da prosfora é cortado em fragmentos e mantidos de lado. Em algumas jurisdições, é o costume no final da anáfora fazer a distribuição que o sacerdote  fará com o sinal da cruz com ele sobre o cálice e o disco durante o hino, É verdadeiramente digno...(a Mãe de Deus) .
Na conclusão da liturgia, o “antidoron” é distribuído aos fiéis quando eles vêm para beijar a cruz de bênção . Antidoron não é considerado um sacramento e não é explicitamente consagrado durante a Eucaristia.  Por exemplo, é costume em muitas paróquias distribuir o antidoron para os visitantes e os catecúmenos como um sinal de comunhão, ou para levar  para casa para um parente que não pôde comparecer à liturgia.
PRIMEIRO DOMINGO DA GRANDE QUAREMA – FESTA DA ORTODOXIA OU SANTOS ÍCONES
PROCISSÃO COM OS SANTOS ÍCONES NA divina liturgia e benção








































 O ÍCONE DE NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO PROVENIENTE DE ÉFESO (Turquia) CONTINUA SUA PEREGRINAÇÃO ENTRE AS FAMÍLIAS.


Em 843 um Sínodo regional foi convocado sob a Imperatriz Teodora e o Patriarca Teófilo I, em Constantinopla para por fim ao triste episódio que entrou para a História como Heresia Iconoclasta. A veneração aos ícones foi solenemente proclamada na Catedral de Santa Sofia. Monges e clérigos entraram em procissão e restituíram os ícones aos lugares estabelecidos. Este dia foi chamado de «Triunfo da Ortodoxia». Desde então este, acontecimento é comemorado cada ano no primeiro domingo da Quaresma pelo fato deste Concílio ter sido encerrado neste dia; o «Domingo da Ortodoxia» Neste dia tem lugar nas nossas igrejas uma procissão com os santos ícones e a benção das “imagens”. A oração mais repetida na ocasião é a seguinte: Veneramos a vossa sagrada imagem, ó Bom, implorando o perdão de nossas faltas, ó Cristo Deus, pois aceitastes espontaneamente subir à cruz, a fim de salvar as  vossas criaturas da escravidão do inimigo. Por isso vos agradecemos, exclamando: enchestes tudo de alegria, ó nosso Salvador, vindo salvar o mundo."
O tropário citado recita-se diante do ícone do Cristo, a qualquer dia do ano; o kontákion do dia, de cunho mariano, faz alusão mais diretamente à doutrina reafirmada pelo Concílio: "O Verbo incomensurável do Pai tornou-se limitado ao se encarnar em vós, Mãe de Deus; reconduziu ao primevo estado a nossa imagem (ícone) deturpada pelo pecado, elevando-a à divina beleza. Reconhecendo com isso a nossa salvação, procuramos realizá-la com a palavra e a ação."