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segunda-feira, 3 de abril de 2017

PROGRAMA DA GRANDE SEMANA SANTA
ABRIL – 2017
AS FOTOS DOS EVENTOS DA LITURGIA ESTÃO NOS RESPECTIVOS DIAS DO PROGRAMA.
 Dia 08- SÁBADO DE LÁZARO- Início da Grande Semana Santa.
18:30 horas - Ofício pelos Falecidos (Trazer os nomes escritos que depois serão depositados no Santo Sepulcro em Jerusalém em nossa peregrinação anual na Terra Santa - outubro)
19:00 horas - Divina Liturgia

 "Tendo completado o percurso dos 40 dias... nós suplicamos ver a Semana Santa da vossa paixão."
É com essas palavras, cantadas nas vésperas da sexta-feira de Ramos, que termina a quaresma, e que entramos na comemoração anual dos sofrimentos de Cristo, de sua morte e de sua ressurreição. Ela começa no sábado de Lázaro. A festa da ressurreição de Lázaro, somada à da entrada do Senhor em Jerusalém, é chamada nos textos litúrgicos: "Prelúdio da Cruz." É portanto no contexto da grande semana que o significado desta festa dupla fica mais claro. O tropário comum à esses dois dias nos diz:

"Ressuscitando Lázaro, o Cristo confirmou a verdade da Ressureição Universal."
Aqueles que estão familiarizados com a liturgia bizantina, conhecem o caráter singular e paradoxal dos ofícios desse sábado de Lázaro. Esse sábado é celebrado como um domingo, quer dizer que se celebra aí o ofício da Ressurreição quando, normalmente, o sábado é consagrado à comemoração dos defuntos. A alegria que ressoa no ofício sublinha o tema principal: a vitória próxima de Cristo sobre o Hades. Na Bíblia, o Hades significa a morte e seu poder universal, a noite inevitável e a destruição que traga toda a vida, envenenando com suas trevas devastadoras o mundo inteiro. Mas eis que, pela ressurreição de Lázaro, "a morte começa a tremer"; é o começo de um duelo decisivo entre a vida e a morte, um duelo que nos dá a chave de todo o mistério litúrgico da Páscoa. Para a Igreja primitiva, o sábado de Lázaro era, o "anúncio da Páscoa"; de fato, esse sábado proclama e já faz aparecer a maravilhosa luz e a paz do sábado seguinte: o grande e santo Sábado, o dia do túmulo vivificante que dá a vida.
Compreendemos logo que Lázaro, "o amigo de Jesus," personifica cada um de nós e toda a humanidade, e que Betânia, "a casa" do homem Lázaro, é o símbolo de todo o universo, habitat do homem. Todo homem foi criado amigo de Deus e chamado a esta amizade divina que consiste no conhecimento de Deus, na comunhão com ele, o compartilhar da mesma vida: "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens" (João 1:4). E portanto este amigo bem amado de Deus, criado por amor, ei-lo destruído, aniquilado por um poder que Deus não criou: a morte. Deus é afrontado em sua obra por um poder que a destrói e torna nulo seu desígnio. A criação é apenas tristeza, lamentação, lágrimas e finalmente morte. Como é possível? Essas questões se encontram latentes no texto detalhado que João nos faz da vinda de Jesus à tumba de seu amigo. "Uma vez chegado à tumba de seu amigo," diz o evangelista, "Jesus chorou" (João 11:35). Por que ele chora, uma vez que ele sabe que dentro de um instante ele ressuscitará Lázaro à vida?

Os hinógrafos bizantinos não souberam compreender o sentido verdadeiro dessas lágrimas, atribuindo-as à sua natureza humana, uma vez que, de sua natureza divina ele detinha o poder de ressuscitar os mortos. Entretanto, a Igreja bizantina (ortodoxa e católica) ensina claramente que todas as ações de Cristo são teândricas, isto é, ao mesmo tempo divinas e humanas, sendo as ações do único e mesmo Deus-Homem, o Filho de Deus encarnado. É o Homem-Deus que vemos chorar, é o Homem-Deus que fará sair Lázaro de seu túmulo. Ele chora. . . são lágrimas divinas; ele chora porque contempla o triunfo da morte e da destruição da criação saída das mãos de Deus. "Ele já cheira mal," dizem os judeus, como para impedir Jesus de se aproximar do corpo; terrível advertência que vale para todo o universo, para toda a Vida. Deus é Vida e Doador de Vida, ele chamou o homem para esta realidade divina da vida, e eis "que ele cheira mal." O mundo foi criado para refletir e proclamar a glória de Deus, e eis "que ele cheira mal"! No túmulo de Lázaro Deus encontra a morte, a realidade da antivida, da destruição e do desespero. Ele se encontra face à face com seu Inimigo que lhe arrebatou a criação, que era sua, para tornar-se o Príncipe. Nós que seguimos Jesus se aproximando do túmulo, entramos com ele na sua Hora, aquela que ele anunciou frequentemente como o apogeu e o cumprimento de toda sua obra. Neste curto versículo do Evangelho: "Jesus chorou," é a Cruz que é anunciada, sua necessidade e seu significado universal. Compreendemos agora que é porque "Jesus chorou," melhor dizendo porque ele amava seu amigo Lázaro, que ele tem o poder de o chamar à vida. A ressurreição não é a simples manifestação de um poder divino, mas antes o poder de um amor, o amor tornado poder. Deus é Amor e Amor é Vida, ele é criador de vida. . . É o Amor que chora sobre o túmulo e é o Amor também que dá a vida; lá está o sentido das lágrimas divinas de Jesus. Elas nos mostram o amor de novo à obra, recriando, resgatando e restaurando a vida humana presa das trevas: "Lázaro, sai para fora!..."
Eis porque esse sábado de Lázaro inaugura ao mesmo tempo a cruz como supremo sacrifício de Amor, e a ressurreição como seu último triunfo:

"O Cristo é para todos alegria, verdade, luz e vida, Ele é a ressurreição do mundo, nele o amor apareceu para aqueles que estão na terra, imagem da ressurreição, concedendo a todos o perdão divino."
(Kondakion do Sábado de Lázaro)Redator: Bispo Alexandre Mileant
ANTES DA DIVINA LITURGIA ACONTECEU O "OFÍCIO PELOS FALECIDOS", CUJOS NOMES FORAM DEPOSITADOS DIANTE DO ÍCONE DA RESSURREIÇÃO DE LÁZARO E QUE SERÃO DEPOIS COLOCADOS NO SANTO SEPULCRO.


Dia 09 – DOMINGO DA ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM (Ramos)
09:00 horas – Divina Liturgia com Benção e Procissão de Ramos (Única celebração do dia)






O domingo que antecede a grande solenidade da Páscoa - dito Domingo de Ramos seja no Oriente como no Ocidente - é a primeira das três festas com data móvel que, junto às nove com data fixa, já apresentadas, completam o grupo das Doze grandes festas do ano litúrgico bizantino.
A Semana Santa na tradição constantinopolitana começa com o Sábado de Lázaro, no dia anterior ao Domingo de Ramos, cujo tropário principal é repetido em todas as Horas do domingo junto a outro, próprio do dia, que repete a aclamação dirigida a Jesus na sua entrada em Jerusalém.
2º Tropário da festa (4º tom).
"Sepultados convosco pelo batismo, Cristo nosso Deus, por vossa ressurreição, nos tornamos dignos da vida imortal. Por isso a Vós cantamos em alta voz: Hosana no mais alto dos céus; bendito o que vem em nome do Senhor!"
"Festa esplêndida e gloriosa" é chamada pelo Triódion bizantino e de fato pode-se notar um tom festivo e alegre em seus textos, ao passo que para os católicos romanos a Missa do dia é velada de certa tristeza com a leitura que se faz da paixão de Cristo. Na liturgia eucarística bizantina se lê o Evangelho de João (12:1-8), com o episódio de Marta e Maria e da entrada de Jesus em Jerusalém.

"Alegrai e permanecei na alegria, cidade de Sião; permanecei na alegria e exultai, Igreja de Deus, pois o vosso Rei se aproxima" (do oficio de Vésperas). "O Senhor Deus apareceu-nos! Celebrai juntos esta festa: vinde jubilosos, adoremos Cristo e aclamemo-lo: Bendito o que vem em nome do Senhor nosso Salvador!" (do ofício de Matinas).

Também para o Domingo de Ramos temos um testemunho da peregrina Etéria sobre como se desenvolvia, em meados do século IV, a reunião dos fiéis na basílica do Eleona no Monte das Oliveiras, e a procissão que lhe seguia, com o povo agitando ramos de palmeira ou de oliveira até ao Calvário e à basílica da Anástasis (isto é, da Ressurreição, a mesma que os católicos latinos chamam de Santo Sepulcro). A Procissão dos Ramos de Jerusalém espalhou-se em seguida por quase todas as Igrejas do Oriente e do Ocidente, mas somente poucas conservaram esse costume. Os textos litúrgicos bizantinos repetem o desenrolar-se do evento, contemplam ao mesmo tempo o fato visível e a realidade eterna, como neste breve hino que se segue.
Kontákion (6º tom).

"Nos céus assentado num trono, aqui na terra montado num jumentinho, ó Cristo Deus, acolhei os louvores dos anjos e as aclamações das crianças que gritam: Bendito sois Vós que vens soerguer o Adão decaído."

Não faltam aplicações para os fiéis de hoje:

"Com ramos espirituais de palmeira, com a alma purificada, aclamamos a Cristo como os meninos, com fé gritando ao Senhor em alta voz: Bendito sois Vós, ó Salvador! Espiritualmente vos tornastes o novo Adão e viestes para salvar o Adão da antiga maldição, conforme o vosso beneplácito, ó Amigo dos homens!"

Existe mais um tropário que se poderia definir de central na festa, repetido em diversos momentos no decorrer dos Ofícios:

"Hoje a graça do Espírito Santo nos reuniu. Todos, carregando a vossa cruz, dizemos: Bendito o que vem no nome do Senhor! Hosana nas alturas!"
"O triunfo de Jesus na cidade santa na véspera da Páscoa é um grande mistério. Contemplando os textos bíblicos, as profecias, os evangelhos, a liturgia sempre descobre neles novas facetas. A entrada de Jesus em Jerusalém é uma teofania, na linha das antigas teofanias do Antigo Testamento. A glória de Deus entra na cidade santa (Ez. 43:4), mas humilhada na humildade do rei manso, do Cordeiro (Jo 1:29), que vem para ser imolado. Com as crianças, os discípulos, as multidões, os povos, todas as criaturas participam desse rito de entronização: as forças angélicas, os elementos cósmicos."

Durante o oficio matutino (nos países eslavos, freqüentemente antecipado para a noite anterior após as Vésperas, numa única celebração que forma a Grande vigília) o sacerdote dirige-se ao meio da nave central para benzer os ramos de palmeira ou de oliveira que, como na liturgia latina, são considerados símbolos de vitória e de ressurreição. Os fiéis aproximam-se para recebê-los das mãos dele, enquanto beijam o ícone alusivo à festa que fixa visualmente os dados da narração evangélica. No entanto o coro está cantando o cânon, repetindo, provavelmente várias vezes, o tropário que transcrevemos, com evidentes remissões ao Antigo e ao Novo Testamento.
Tropário:

"O povo de Israel se dessedentou na pedra dura, aberta sob o vosso comando e que fez jorrar água e Vós, ó Cristo, eras essa pedra e a vida; sobre ela foi 
fundada a Igreja que clama: Hosana! Bendito és tu que vens!"

IRMÃ MARIA DONADEO, O ANO LITÚRGICO BIZANTINO






 






 AS CRIANÇAS AO REDOR DO SANTO EVANGELHO NO MOMENTO DA SUA PROCLAMAÇÃO.






























































Dia 12- GRANDE QUARTA FEIRA SANTA – 19:00 horas Divina Liturgia com a Benção dos Santos Óleos (Batismo, Enfermos e Penitentes)












Na liturgia dos Pré-santifícados: Mateus 26:6-16 — a mulher que derrama o óleo precioso sobre Jesus, imagem do amor e do arrependimento que, sozinhos, nos unem ao Cristo.
Estes pericópios do evangelho são explicados e comentados na hinografia desses dias: os estiquérios (stykeroi), as triodes (cânones curtos de três odes cantados nas matinas) ao longo dos quais ecoa esta exortação: o fim e o julgamento estão próximos, preparemo-nos!
"Indo, Senhor, para vossa Paixão voluntária,
no caminho vós dizias aos vossos apóstolos:
Eis que subimos a Jerusalém
e que o Filho do Homem será entregue,
segundo o que d'Ele está escrito.
"Vamos, pois, nós também, acompanhemo-lo,
o espírito purificado;
sejamos crucificados com ele
e morramos Nele para as volúpias da vida
a fim de vivermos com ele e de escutá-lo dizer:
"Eu não subo mais a Jerusalém terrestre para sofrer,
mas subo para meu Pai e vosso Pai,
para meu Deus e vosso Deus,
e eu vos farei subir comigo para a Jerusalém do alto,
no Reino dos Céus."
(Segunda-feira nas Matinas)
"Ó, minh'alma, eis que o Mestre vos confiou
um talento.
Recebei este dom com temor;
Faze-o frutificar para aquele que to deu;
distribua-o aos pobres
e  terás o Senhor como amigo.
Assim, quando Ele vier em Sua glória,
 ficarás a Sua direita
e ouvirás a palavra bem-aventurada: "Entrai, servo meu, na alegria de vosso Mestre" "Em vossa grande misericórdia, fazei que
eu seja digno, apesar do meu afastamento,
oh, Salvador!"
(Terça-feira nas Matinas)
Durante todo o tempo de quaresma, lê-se nas vésperas dois livros do Antigo Testamento: o Gênesis e os Provérbios; no começo da Semana Santa, eles são substituídos pelo Êxodo e pelo Livro de Jó. O Livro do Êxodo é a história da libertação de Israel da escravidão no Egito, e de sua Páscoa; ele nos predispõe a alcançar o sentido do êxodo do Cristo rumo a seu Pai, do cumprimento Nele de toda a história da salvação. Jó, o homem da dor, é o ícone de Cristo do Antigo Testamento. Esta leitura anuncia o grande mistério dos sofrimentos do Cristo, de sua obediência e de seu sacrifício.
A estrutura litúrgica destes três dias é ainda aquela dos ofícios de quaresma: ela compreende a oração de Santo Efrém, o Sírio, e as metanóias que o acompanham (1), a leitura mais longa do salmodiário, a Liturgia dos Pré-Santificados e o canto litúrgico da quaresma. Nós estamos ainda no tempo do arrependimento, porque só o arrependimento pode nos fazer participar da Páscoa de nosso Senhor e nos abrir as portas do festim pascal.
Na grande e santa quarta-feira, durante a última Liturgia dos Pré-santificados, depois de ter alçado os santos Dons sobre o altar, o padre lê uma última vez a oração de Santo Efrém. Neste momento, a preparação chega a termo. O Senhor nos convida agora para a sua última Ceia.
Senhor e mestre de minha vida
Afastai de mim o espírito de preguiça,
o espírito de dissipação
de domínio e de vã loquacidade
Concedei ao vosso servo
o espírito da temperança
de humildade
de paciência e de caridade
Sim, Senhor e Rei,
Concedei-me que veja as minhas faltas
e que não julgue a meu irmão
pois só vós sois bendito pelos séculos dos séculos. Amém.
______________

(l) Esta oração, atribuída a Santo Efrém, o Sírio, é lida duas vezes ao final de cada ofício de quaresma, de segunda a sexta-feira: diz-se uma primeira vez fazendo uma metanóia depois de cada súplica; depois inclina-se doze vezes dizendo: "Ó Deus, purifica-me, pecador!"; por fim, repete-se toda a oração com uma última prosternação no final.
Dia 13 - GRANDE QUINTA FEIRA SANTA
 19:00 horas Divina Liturgia da Ceia Mística, Leitura dos Doze Evangelhos e Rito da Paixão do Senhor.




 RELÍQUIA DA PRECIOSA CRUZ



















 NESTE ANO NO LUGAR DOS TRADICIONAIS APÓSTOLOS NO LAVA PÉS, ESTAVAM PRESENTES DOZE MULHERES, NUMA MENÇÃO ESPECIAL AOS TREZENTOS ANOS DE APARECIDA, MÃE DE DEUS E NOSSA A PRIMEIRA DISCÍPULA E APÓSTOLA DO DIVINO MESTRE. 

















































 NO FINAL DA LEITURA DOS DOZE EVANGELHOS NOS QUAIS ERA NARRADA A PAIXÃO DO SENHOR UMA CHAMA ERA APAGADA....NO FINAL RESTOU A QUE FOI GUARDADA ATÉ O SÁBADO SANTO PARA ACENDER O FOGO NOVO.



Dia 14 – GRANDE SEXTA FEIRA SANTA
15:00 horas Ofício Fúnebre do Senhor, Cerimônia da descida da Cruz, Embalsamamento e Procissão.(Favor trazer as rosas vermelhas para o esquife até as 12:00 horas)





 APÓS A RETIRADA DO ÍCONE DO SENHOR DA CRUZ, ELE É ENVOLTO NUM LENÇOL AO SOM DA NARRATIVA DE COMO FEZ JOSÉ DE ARIMATÉIA. EM SEGUIDA É UNTADO COM PERFUME, QUA DEPOIS É ASPERGIDO SOBRE TODO O POVO. COBRE-O COM ROSAS VERMELHAS. POR FIM O ANTIMENSION É COLOCADO SOBRE O ESQUIFE. AINDA É FEITAS UMA PROCISSÃO E NO FINAL TODOS PASSAM SOB O ESQUIFE: "FOMOS SEPULTADOS COM CRISTO NO BATISMO"























































Dia 15 - GRANDE SÁBADO SANTO  
18:30 – Divina Liturgia, Ofício da Trasladação do Epitáfio, Benção do Fogo Novo e dos Círios.
 COM LOUROS TECIAM AS COROAS DOS ATLETAS VENCEDORES NAS OLIMPÍADAS: CRISTO VENCEU O PECADO E A MORTE. MAIS DE TREZENTOS MOLHOS DE LOURO FORAM DISTRIBUÍDOS. NOSSA GRATIDÃO AO CASAL MARIA DE FÁTIMA E DIRCEU POR CUIDAR COM ESMERO O ANO TODO DO "LOUREIRO" 




 O EPITÁFIO FOI INICIALMENTE NO INÍCIO DA GRANDE VIGÍLIA TRASLADADO PARA O ALTAR

 ANTES DE SUA PARTIDA JESUS NOS DEIXOU O MEMORIAL DA SUA PRESENÇA: PÃO E PALAVRA






ROTEIRO LITÚRGICO PARA A CELEBRAÇÃO DA TRASLADAÇÃO E BENÇÃO DO FOGO NOVO 
 300 CÍRIO FAMILIARES FORAM ABENÇOADOS



















 












 COMUNHÃO SOLENE DO RIAN










O Sermão De Páscoa De
São João Crisóstomo

(Arcebispo de Constantinopla).

Há alguém que é amante devoto de Deus?
Deixa-os desfrutar esta festa resplandecente!
Há alguém que é um servo grato?
Deixa-os se deleitarem e entrarem na alegria de seu Criador!
Há alguém aborrecido com o jejum?
Deixa-os receber agora suas remunerações!
Se alguém trabalhou na primeira hora, deixa-os receberem suas gratificações!
Se alguém chegou após a terceira hora, deixa-o juntar-se à Festa com gratidão!
E ele, que chegou após a Sexta hora, não o deixa duvidar; ou ele também sustentará a perda.
E se alguém se atrasou até a nona hora, não o deixa hesitar; mas deixa-o vir também.
E ele, que chegou somente na décima primeira hora, não o deixa Ter medo por sua demora.
Pois Deus é Bondoso e recebe o último igual ao primeiro.
Ele dá paz a aquele que chega na décima primeira hora, tanto quanto se ele tivesse trabalhando desde a primeira hora.
A estes Ele dá e junto aos outros Ele concede.
Ele aceita o trabalho tanto quanto acolhe o esforço.
A proeza, Ele honra, e a intenção, Ele aprova.
Vamos todos entrar na alegria de Deus!
Primeiro e último, igualmente recebem sua recompensa; rico e pobre, se alegram juntos!
Sensato e preguiçoso, celebram o dia!
Você que guardou o jejum, e você que não jejuou,
alegrem-se hoje, pois Mesa esta farta com opulência!
Festeja regiamente, o novilho é cevado.
Não deixe ninguém ir com fome. Participem todos da taça da fé!
Desfrutem todas riquezas de Sua bondade!
Não permita que ninguém se aflija em sua miséria,
Pois o reino universal foi revelado.
Não deixa ninguém lamentar-se porque caiu de novo e novamente;
pois o perdão ergueu-se do túmulo.
Não deixa ninguém temer a morte, pois a Morte do nosso Salvador nos libertou.
Ele a destruiu por tê-la suportado.
Ele destruiu o Inferno quando desceu até ele.
Ele o colocou num túmulo mesmo que ele tinha o gosto de Sua carne.
Isaías profetizou isto quando disse,
"Você, oh inferno, se perturbou quando O defrontou"
O inferno estava em tumulto porque foi liquidado.
Ele estava em tumulto porque está escarnecido.
Estava em tumulto pois está destruído.
Está em tumulto, pois está aniquilado.
Está em tumulto, pois agora está prisioneiro.
O inferno pegou o corpo, e descobriu Deus.
Tomou a terra e encontrou o Céu.
Tomou o que viu, e vencido pelo que não viu.
Oh, morte, onde está sua tormenta?
Oh, inferno, onde está sua vitória?
Cristo está ressuscitado, e você, oh morte, está aniquilada!
Cristo está ressuscitado, e os perversos estão derrubados!
Cristo está ressuscitado, e os Anjos se alegram!
Cristo está ressuscitado, e a vida está libertada!
Cristo está ressuscitado, e o túmulo está vazio da morte; 
pois Cristo se ergueu da morte,
Estão vindo os primeiros-frutos daqueles que adormeceram.
A Ele a Glória e o Poder para todo o sempre. Amém
Dia 16 – GRANDE e SANTO DOMINGO da RESSURREIÇÃO do NOSSO DEUS e SALVADOR JESUS CRISTO.
09:00 horas – Solene Abertura das Portas e Divina Liturgia
 (Única celebração do dia)





 BENTO O MINI ACÓLITO 









 TODA A IGREJA FICOU REPLETA DE LOURO; GLÓRIA A JESUS VENCEDOR DO PECADO E DA MORTE.









ENQUANTO BENTO ABENÇOAVA SEU IRMÃO TOMÁS RECOLHIA AS FOLHAS DE LOURO






































DESDE A CONSTRUÇÃO DA IGREJA PAROQUIAL A FAMÍLIA DO SEU PRIMEIRO PÁROCO ARQUIMANDRITA PEDRO ARBEX OFERECE O PÃO NA PÁSCOA 



 NOSSA GRATIDÃO AO CASAL MARIA DE FÁTIMA E DIRCEU E TODA A SUA FAMÍLIA POR OFERECER O LOURO POR OCASIÃO DA PÁSCOA; 300 MOLHOS COM UM ÍCONE DA RESSURREIÇÃO FORAM DISTRIBUÍDOS.












 SANTA E FELIZ PÁSCOA A TODOS OS SEGUIDORES DO NOSSO BLOG. DOMINGO PRÓXIMO TEM MAIS FESTA: DIA 23 FESTA DE SÃO JORGE.


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