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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

INÍCIO DO ANO NOVO (CÍVIL)

CIRCUNCISÃO DO SENHOR 
Narra o Evangelho que após 8 dias do nascimento de Jesus, Maria e José levaram o Menino até o Templo para oferecê-lo ao Senhor e cumprir o preceito da Circuncisão, conforme prescrevia as leis religiosas do povo judeu.”Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes de ser concebido no ventre da mãe. O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele.” Após a primeira parte da narrativa, observa-se um corte cronológico na harmonia dos acontecimentos, para destacar o encontro de Jesus com os Doutores da Lei, no Templo de Jerusalém.
Essas duas narrativas unidas, a princípio tão distantes temporalmente, e tão próximas quanto ao objetivo de sublinhar a dupla natureza do Messias, se fundem numa leitura única. O menino foi levado para circuncisão pois era plenamente humano e estava sujeito às leis sócio- religiosas; no entanto, com 12 anos revelava sua sabedoria extraordinária que tinha uma fonte não humana. Ele era o VERBO de Deus que inicia suas reflexões com aqueles mais ilustres e doutos. «O mundo foi feito por Ele, mas o mundo não O conheceu» (Jo 1,10-11).
Primeiramente, Jesus tinha sido reconhecido como Senhor pelos pastores que vieram prestar-lhe adoração. Eles representavam os marginalizados, pobres, os esquecidos: os verdadeiros destinatários da Boa Nova. Depois foi reconhecido pelo profeta Simeão no templo, onde a profecia de Malaquias se cupria: «De repente, vai chegar ao Templo o Senhor que vós procurais, o mensageiro da Aliança que vós desejais» (Mq 3,1). Simeão revelou com a sua profecia que a Salvação não seria só para Israel, mas para todos os povos. Israel foi o lugar da espera e da realização das profecias, mas a Salvação trazida pelo Messias não se restringiria somente à sua área geográfica. O messias é a luz que iluminaria a todos os povos. Abre-se o horizonte universal do anúncio e da prática do Evangelho.
Apolitikion da Festa proclamado na Divina Liturgia
Ó Senhor misericordioso,
Vós que sois Deus por natureza,
tomastes sem alteração uma forma humana
e cumpristes a lei recebendo voluntariamente a circuncisão da carne,
a fim de abolir as figuras e eliminar as trevas de nossas paixões.
Glória pois, à vossa bondade,
glória à vossa misericórdia;
glória, ó Verbo, à vossa indizível condescendência!
Kondakion da Festa
O Senhor de todos recebe a circuncisão
e, em sua bondade, corta as faltas dos mortais
e concede hoje a salvação ao mundo

Desejo a todos os visitantes e seguidores do Blog as mais efusivas Bençãos em todos os dias do Ano Novo

Feliz 2014 

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