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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

É NATAL!

Cristo nasce, glorificai-O;
Cristo desce do céu, ide ao seu encontro;
Cristo está sobre a terra, sede orgulhosos dele.
Canta ao Senhor a terra inteira
e vós, ó povos, com hinos celebrai-o na alegria,
porque cobriu-se de glória.

Essa estrofe, a primeira do Cânon de Natal, é de São Cosme de Maiúma († 760). Nas igrejas bizantinas que celebram por inteiro todos os ofícios litúrgicos, já, algumas semanas antes do Natal, fazem ecoar essa estrofe, cantada como katavasía, isto é, estrofe que conclui o Cânon. Mas é cantada com particular exultação no dia da festa, quando se celebra o "Nascimento segundo a carne do Senhor, Deus e Salvador nosso Jesus Cristo": solene e longa denominação que indica a festa do Natal. Depois da Páscoa, também no Oriente é a festa mais querida a todos os fiéis, caracterizada por uma alegria espiritual e por uma hinografia excepcionalmente rica e bela. São diversos os "melodes" que contribuíram na criação dessas composições, chegadas até nós desde séculos longínquos.
É de Romanós, o Melode (VI século), o kondákion que segue:
Hoje a Virgem dá à luz o supersubstancial
e a terra oferece uma gruta ao inacessível.
Os anjos com os pastores cantam a sua glória,
os Magos avançam seguindo a estrela.
Para nós nasceu, tenra criatura,
o Deus existente antes dos séculos.


Este breve hino faz-nos entender que a liturgia bizantina celebra em 25 de dezembro o evento histórico do nascimento de Jesus da Virgem Maria, no seu complexo, incluindo também a adoração dos Reis Magos.  
  
Eterno esplendor da beleza divina,

ó Cristo, vós sois luz e vida e perdão.

As nossas doenças trazeis o remédio,

abris uma porta para a salvação.

O coro dos anjos ressoa na terra

e um mundo novo seu canto anuncia:

a glória a Deus Pai nas alturas celestes,

e ao gênero humana a paz e alegria.

Embora pequeno, deitado em presépio,

em todo Universo, ó Cristo, reinais.

Ó fruto bendito da Virgem sem mancha,

que todos vos amem num reino de paz.

Nasceis para dar-nos o céu como Pátria,

vivendo na carne da humanidade.

Renovem-se as mentes e os corações,

se unam por laços de tal caridade.

Às vozes dos anjos as nossas unimos,

num coro exultante de glória e louvor,

cantando aleluias ao Pai e ao Filho,

cantando louvores e graças ao Amor.
  SANTA E DIVINA LITURGIA DO NATAL











  



























 CONFRATERNIZAÇÃO PAROQUIAL





















FESTA DE SÃO NICOLAU 














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