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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A SÍRIA...
A QUEM INTERESSA....
"...e como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam!"
Bento XVI, Jesus de Nazaré, v. 1, p. 35

Nossa Comunidade Greco Melquita Católica de Juiz de Fora, formada pela maior imigração católica bizantina  síria de Yabroud (Síria) reza e espera pelo fim dos conflitos. É difícil imaginar que no momento histórico de tanto pretenso progresso que a humanidade alcançou sobretudo em matéria de diplomacia estamos assistindo tudo isso. Onde está a diplomacia vaticana...a americana...??? Senão para lotar salões dourados regados a bebidas finas e discursos pomposos que partem do nada e vão para lugar algum...Daqui alguns anos os especialistas em História que é o que mais tem tanto dentro como fora da Igreja vão colocar as fotos destes horrores ao lado das tantas tragédias que o mundo já viu e fazer análises brilhantes.  Em nossa Paróquia a bandeira da Síria está atada por uma faixa preta, negra...como queiram chamar e a comunidade não cansa de esperar por uma solução de tal conflito que envolve familiares seus que estão lá. Quem sabe esta solução vem do céu...

O mundo olha atônito e indignado às imagens provenientes da Síria, onde um ataque com armas químicas provocou a morte de mais de 1.200 pessoas, muitas das quais mulheres e crianças. A operação foi realizada nesta quarta-feira no oásis de Ghouta, sudeste de Damasco. Os rebeldes apontam o dedo contra o regime de Assad, que ao invés, rejeita as acusações e fala de manipulação da mídia.A ONU pede clareza sobre os fatos, enquanto os Estados Unidos e Rússia se encontram em posições opostas: Washington está seguro de que Damasco utilizou gás, enquanto Moscou relança a acusação contra a oposição síria. Por sua vez, o Ministro do Exterior da França, Lauren Fabius, disse que se os ataques com armas químicas na Síria fossem confirmados e se o Conselho de Segurança não conseguisse tomar alguma decisão, seria necessário responder com a força de outra maneira, excluindo, porém, a utilização de soldados em território sírio.Todavia, as imagens divulgadas pela oposição parecem falar claro: além da fila interminável de corpos envolvidos em lençóis brancos, há homens, mulheres, crianças com evidentes dificuldades para respirar ou espuma branca na boca: tudo faz pensar a uma intoxicação, precisamente a acusação da oposição contra o regime: uso de gás sarin nos bombardeios desta quarta-feira na periferia de Damasco. Se confirmado, seria o mais grave ataque com armas não convencionais dos últimos 25 anos, depois do ataque de Saddam Hussein contra Halabija em 1988 contra os curdos.O regime, porém, desmente, admite a operação para expulsar os rebeldes da periferia da capital, mas nega o uso de armas químicas. “É uma tentativa de distrair os inspetores da ONU”, afirma. De fato, dias atrás chegaram a Damasco peritos das Nações Unidas para verificar o uso de armas químicas, mas em combates precedentes. Muitos se perguntam por que o regime iria fazer algo semelhante precisamente durante a presença dos inspetores no país? A Rússia fala de “provocação programada” dos rebeldes.A ONU pede clareza, como também a Europa e os Estados Unidos, e pedem que os inspetores se dirijam imediatamente para os locais dos bombardeios. Os olhos da opinião pública mundial agora estão direcionados para o Presidente estadunidense, Obama, que um ano atrás colocara o uso de armas químicas como uma linha vermelha para dar via à intervenção militar.E sobre a tragédia que continua a atingir a Síria a Rádio Vaticano conversou com o Núncio Apostólico em Damasco, Dom Mario Zenari.R. – Comoveram todos, creio, todo o mundo essas imagens que circulam pela Internet e nas televisões: é realmente um choque para a comunidade internacional. Aqui as pessoas estão cansadas e acho que realmente lança um grito de alarme para a comunidade internacional para dizer: "Ajudem-nos a parar imediatamente esta guerra! Estamos cansados dessa guerra, não podemos mais! Não se pode continuar assim”. Eu acredito que este grito sobe dos sírios que invocam um esforço maior da comunidade internacional para encontrar imediatamente uma solução política para esta grave crise.Entretanto, na Síria é cada vez mais preocupante a situação humanitária. Milhares de pessoas estão se dirigindo para o Curdistão iraquiano, uma área não equipada para administrar um fluxo tão ingente de refugiados. A Rádio Vaticano conversou com Giacomo Guerrera, Presidente do Unicef Italia:R. ... Essas pessoas chegaram no espaço de cinco dias: mais de 30 mil cruzaram o Tigre na ponte de Peshkabur, no norte do Iraque, porque é uma fronteira que se abriu. Essas pessoas chegam em uma área onde não há nada: não há abastecimento de água, sem rede de esgoto, não há lugares para um abrigo natural, e as temperaturas chegam a mais de 45 graus! Portanto, a intervenção de organizações humanitárias - nós por primeiros - é de correr imediatamente para distribuir água, para levar material sanitário, para ajudar especialmente as crianças e todos aqueles que se encontram nestas condições. Mas também nós precisamos de ajuda, pois são mais de dois anos que fazemos intervenções, com a mais completa desatenção por parte da comunidade internacional! 

Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano 

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