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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

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Eis a primeira grande festa do recém inaugurado ano litúrgico bizantino: 08 e setembro

A santa natividade da mãe de deus
Santa Ana e a Viregem Maria
Kondakios para a Divina Liturgia deste dia

Vossa natividade, ó Mãe de Deus,
anunciou a alegria ao mundo inteiro;
Pois de Vós nasceu o sol da justiça, o Cristo nosso Deus,
o qual, abolindo a maldição, nos deu a bênção,
e destruindo a morte, deu-nos a vida eterna.

Nossa Senhora Menina

Pela vossa santa natividade, ó Pura,
Joaquim e Ana foram libertos do opróbrio da esterilidade
e Adão e Eva, da corrupção da morte.
Vosso povo, salvo da escravidão de pecado
vos festeja, exclamando: "a estéril dá a luz,
a mãe de Deus que alimenta nossa vida!


O que era antigo passou, eis que tudo se fez novo
O fim da lei é Cristo (Rm 10,4), que ao mesmo tempo separa da lei e eleva para o espírito. Nele está a consumação, pois o próprio legislador – tendo cumprido e terminado tudo – transfere a letra para o espírito. Assim tudo recapitula em si mesmo, vivendo a graça depois da lei. A lei, porém, submetida; a graça, harmoniosamente adaptada e unida. Não misturadas e confundidas as características de uma com as da outra, mas mudado de modo divino o que era pesado, servil e escravo, em leve e liberto, para que não mais estejamos reduzidos à servidão dos elementos do mundo (Gl 4,3), como diz o Apóstolo, nem sujeitos ao jugo da escravidão da letra da lei. É este o resumo dos benefícios de Cristo para nós; é esta a manifestação do mistério; é o aniquilamento da natureza; é Deus e homem; é a deificação do homem assumido. Todavia era absolutamente necessário ao esplendor e à evidência da vinda de Deus aos homens uma introdução jubilosa, antecipando para nós o grande dom da salvação. Este é o sentido da solenidade de hoje que tem início na natividade da Mãe de Deus, cuja conclusão perfeita é a predestinada união do Verbo com a carne. Agora a Virgem nasce, é alimentada com leite, plasmada e preparada como mãe para o Deus e rei de todos os séculos. Neste momento, foi-nos dado duplo proveito: um, a elevação à verdade; outro, a rejeição da servidão e da vida sob a letra da lei. De que modo, com que fim? Pelo desaparecimento da sombra com a chegada da luz; em lugar da letra, a graça que dá a liberdade. Nossa solenidade está na fronteira entre a letra e a graça, unindo a realidade que chega aos símbolos que a figuravam, substituindo o antigo pelo novo. Portanto cante e exulte toda a criação e contribua com algo digno para a alegria deste dia. É um só o júbilo dos céus e da terra; juntos festejem tudo quanto está unido no mundo e acima do mundo. Pois hoje se construiu o templo criado do Criador de tudo, e pela criatura, de forma nova e bela, preparou-se nova morada para o seu Autor. Santo André de Creta.

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