EXALTAÇÃO DA SANTA E VIVIFICANTE CRUZ
Neste ano a Festa da Santa Cruz foi para nós greco melquitas católicos em Juiz de Fora-MG revestida de uma singular tristeza pelas notícias que chegam da Síria. Muitos paroquianos se emocionaram na Divina Liturgia deste Sábado e Domingo (14 e 15). Muitos paroquianos tem familiares em regiões de intensa perseguição ás minorias cristãs.
Sua Beatitude nosso Patriarca Gregório III preside as exéquias dos novos mártires
“Para os cristãos
sírios de Maalula, (TEMOS PAROQUIANOS COM FAMILIARES NESTA CIDADE) o vilarejo cristão
ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico - e atacado nos dias passados
por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma
testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer
identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o
destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas.
Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em
Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita
Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.
Resta-nos a consolação do Apocalipse de Esdras: "
"A morte da águia cujas asas horríveis, perversas cabeças e odientas garras deverão desaparecer para que cesse a tirania sobre a terra e o homem volte a encontrar a justiça e a piedade"
Neste ano a Festa da Santa Cruz foi para nós greco melquitas católicos em Juiz de Fora-MG revestida de uma singular tristeza pelas notícias que chegam da Síria. Muitos paroquianos se emocionaram na Divina Liturgia deste Sábado e Domingo (14 e 15). Muitos paroquianos tem familiares em regiões de intensa perseguição ás minorias cristãs.
Sua Beatitude nosso Patriarca Gregório III preside as exéquias dos novos mártires
“Para os cristãos
sírios de Maalula, (TEMOS PAROQUIANOS COM FAMILIARES NESTA CIDADE) o vilarejo cristão
ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico - e atacado nos dias passados
por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma
testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer
identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o
destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas.
Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em
Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita
Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.
Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia
7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e
aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três
homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu
primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram
todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou
cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então
foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida,
sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos
armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de
Yabrud
Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia
7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e
aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três
homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu
primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram
todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou
cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então
foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida,
sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos
armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de
Yabrud,
(NOSSOS PAROQUIANOS MELQUITAS EM JUIZ DE FORA-MG, VIERAM TODOS DESTA
LOCALIDADE) na montanha de Qalamoun.
“Aquele de Sarkis é um verdadeiro martírio, uma morte por
“Aquele de Sarkis é um verdadeiro martírio, uma morte por odium
fidei", afirmou a Irmã Carmel, que presta assistência aos cristão de Maalula.
Muitos fugitivos da cidade estão em Damasco e só pedem para “poder retornar às
próprias casas, em paz e segurança”.
As religiosas greco-ortodoxas do Convento de Santa Tecla foram ameaçadas e
permaneceram vários dias sob tensão, enquanto os grupos armados ameaçavam
invadir o Convento. Da estrutura foram removidos os crucifixos.
Nesta quarta-feira, soldados do exército regular sírio entraram em Maalula, sob
o fogo de franco-atiradores escondidos nas casas e nas montanhas que circundam
o vilarejo.”
As religiosas greco-ortodoxas do Convento de Santa Tecla foram ameaçadas e
permaneceram vários dias sob tensão, enquanto os grupos armados ameaçavam
invadir o Convento. Da estrutura foram removidos os crucifixos.
Nesta quarta-feira, soldados do exército regular sírio entraram em Maalula, sob
o fogo de franco-atiradores escondidos nas casas e nas montanhas que circundam
o vilarejo.”Radio Vaticana
Jovem cristã "exaltando com a própria vida" a Cruz de Cristo e a sua.
Sanguis martyrum est semen christianorumResta-nos a consolação do Apocalipse de Esdras: "
"A morte da águia cujas asas horríveis, perversas cabeças e odientas garras deverão desaparecer para que cesse a tirania sobre a terra e o homem volte a encontrar a justiça e a piedade"
Os apóstolos ensinam, conforme vimos, que todas
as bênçãos dessa vida e da vida futura é o resultado direto do sofrimento na
cruz do Filho de Deus encarnado. Essas bênçãos não se estendem somente sobre a humanidade,
mas também sobre toda a natureza e até mesmo sobre todo o universo e elas serão
renovadas no dia da ressurreição geral (cf. Rom 8:18; 2Pdr 3:13).
A bênção mais importante resultante da morte
redentora e da ressurreição de Cristo para o ser humano é o dom de uma nova
vida em Cristo e a capacidade de viver aperfeiçoando-se espiritualmente, para
tornar-se semelhante a Deus. Tudo isso é citado nas Escrituras. As demais
bênçãos espirituais acham-se intimamente relacionadas com a possibilidade do homem
transformar-se em um novo homem ou em uma nova criação. Antes da vinda de
Cristo, a humanidade era incapaz de levar uma verdadeira vida espiritual, pois
ela estava prisioneira de seus desejos carnais, que eram freqüentemente desejos
pecaminosos. As bênçãos da redenção de Cristo induz ao homem novos pensamentos
e nova perspectiva na vida. A redenção de Cristo desmascara o vazio e a vaidade
de nossa vida terrena e nos permite perceber o significado de nossa existência,
ajudando-nos aproximarmos a cada passo de nossa meta e nos revelando como é
alegre e maravilhosa a vida futura. A graça do Espírito Santo ajuda-nos
constantemente ao caminho de nosso objetivo final. Ela substitui o sentimento
de opressão e amargura que atinge o homem de maneira geral, pela sensação de
leveza e de paz interior; ela substitui a sede dos prazeres infames, pela
doçura do relacionamento com Deus; ela substitui o amor próprio doentio, pelo
desejo nobre de praticar o bem.
Entretanto, qualquer tipo de crescimento e
aperfeiçoamento requer também esforço pessoal. Deus nos conduz, ajuda-nos e nos
dá todas as ferramentas para o sucesso, porém, constância e luta são
ingredientes necessários para se tornar virtuoso. Todas as dificuldades
externas ou internas são denominadas pessoalmente de "cruz." Todo
cristão é chamado a seguir o Senhor, carregando a cruz de sua vida. Cada
cristão tem que levar sua cruz pessoal, se ele quiser participar da vitória
contra o mal. A salvação consiste de duas partes: a parte objetiva já concluída
por Jesus Cristo na cruz e a parte subjetiva que se baseia no esforço pessoal
para se tornar um verdadeiro cristão. O próprio Senhor falou sobre esse segundo
aspecto da salvação: "O que não toma a sua cruz e (não) Me segue, não é
digno de Mim" (Mt 10:38).
Não há nada desolador para o cristão levar a
sua cruz pessoal. Os apóstolos consolam a si próprios e aos demais, quando
falam sobre o sacrifício do cristão, afirmando: "E, se (somos) filhos,
também (somos) herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; mas isto,
se sofremos com Ele, para ser com Ele glorificados" (Rom 8:17).
Quanto mais um cristão compartilha nos
sofrimentos de Cristo, tanto mais ele compartilhará na Sua glória. Os apóstolos
lembrando o infinito amor de Cristo ainda ensinavam: "Nisto conhecemos
o amor de Deus: em ter dado a Sua vida por nós; igualmente nós devemos também
dar a vida pelos nossos irmãos" (1João 3:16).
Algumas palavras sobre o sinal da cruz.
Antes de Cristo, a cruz era um instrumento da
mais cruel punição e um símbolo de horror. Depois de Seus sofrimentos, ela
tornou-se o sinal da vitória do bem sobre o mal, da vida sobre a morte, da
lembrança do amor infinito de Deus e da fonte de alegria. O Filho de Deus
encarnado santificou a cruz com Seu sangue, tornou-a condutora de suas bênçãos
e santidade e a transformou em fonte de inspiração dos fiéis. Isso nos convence
a experiência milenar da Igreja. Por causa desses bens, o sinal da cruz
tornou-se um componente essencial na vida do cristão desde os tempos
apostólicos, sendo usado em todos os ofícios religiosos e em orações
particulares. Por exemplo, a água é abençoada com o sinal da cruz e torna-se
água benta, o pão e o vinho são abençoados com o sinal da cruz durante a
liturgia e se transformam no Corpo e Sangue de Cristo. Em resumo, todos os
sacramentos adquirem suas forças espirituais através do sinal da cruz e com o
poder do sinal da cruz expulsa-se a força do mal. Assim como as moscas não
podem suportar a chama, assim os demônios não podem suportar a presença da
cruz. O sinal da cruz protege o cristão de acidentes e infortúnios e atrai a
ajuda de Deus para si. Esse é o porquê, dos cristãos ortodoxos venerarem tanto
a Santa Cruz, de se abençoarem com o sinal da cruz, de usarem a cruz em seu
peito e de adornarem seus lares e templos com cruzes.
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