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quinta-feira, 8 de novembro de 2012





ANO DA FÉ

COMECE CRIANDO EM SUA CASA O SEU CANTINHO DOS ÍCONES. Há casas em que entramos e logo o ambiênte já nos faz perguntar: aqui mora de fato uma família de fé católica e apostólica? Em nada nos lembra um lar cristão. E não só o exterior, que reflete um interior desprovido do sagrado. Por isso na última Festa do Corpo de Deus o Santo Padre Bento XVI bem disse: Se, por exemplo, em nome de uma fé secularizada e não mais necessária de sinais sagrados, fosse abolida esta procissão urbana de Corpus Domini, o perfil espiritual de Roma resultaria “esvaziado”, e nossa consciência pessoal e comunitária se tornaria enfraquecida. Também pensamos em uma mãe e em um pai que, em nome de uma fé dessacralizada, privassem seus filhos de qualquer ritual religioso: na realidade terminariam por deixar o campo livre a tantos substitutos presentes na sociedade de consumo, e a outros ritos e a outros sinais, que mais facilmente poderiam se tornar ídolos. Ali também caberá segundo a indicação do Santo Padre para o Ano da Fé; a sua Bíblia Sagrada, o Catecismo da Igreja e outros tantos recursos como a leitura dos escritos dos Santos Padres. Nosso mundo na era da comunicação visual tem dificuldade em ver  alguma coisa a nossa volta que nos faz pensar se de fato estamos numa sociedade dita cristã. Caro leitor, faça este teste: tente lembrar de algo que você viu hoje e que te fez sentir numa sociedade verdadeiramente cristã? Para tanto ouçamos as palavras do Santo Padre: Tendência, hoje difundida, de relegar a fé ao âmbito privado, contradiz então, a sua própria natureza. Nós precisamos da Igreja para ter a confirmação da nossa fé e para ter experiência com os dons de Deus: a Sua Palavra, os Sacramentos, o sustento da graça e o testemunho do amor. Assim, o nosso "eu" no "nós" da Igreja poderá ser percebido, ao mesmo tempo, destinatário e protagonista de um evento que o supera: a experiência da comunhão com Deus, que estabelece a comunhão entre as pessoas. Em um mundo onde o individualismo parece regular as relações entre as pessoas, tornando-as sempre mais frágeis, a fé nos chama a ser povo de Deus, a ser Igreja, portadores do amor e da comunhão de Deus para todo gênero humano. (ver Constituição Pastoral. Gaudium et spes). De fato é sempre necessária uma constante formação "intelectual" por meio de leituras e estudos; porém o dinamismo da Fé se verifica por uma profunda experiência pessoal com Jesus que não se faz pelos recursos "protestantes" como quem crêm que a força e a graça do Espírito Santo vem pelo vento, por boas intenções e pensamento...mas unicamente pelos meios que o próprio Jesus instituiu e confiou-os a sua Ígreja Una, Santa, Católica e Apostólica: os Sacramentos, o Santo Evangelho e a fidelidade incondicional ao Magistério da Igreja. Epecialmente assinalou o Santo Padre: a Confissão Sacramental. É o ponto de partida para a verdadeira conversão. Sem cuma profunda conversão não hé Fé que resista. Sendo a Fé um dom e uma ação do Espírito Santo, só o pecado extingue a ação deste fogo divino; e somente a conversão apoiada por uma profunda Comunhão no Corpo de Cristo pode restituir essa graça e força por ser cada comunhão um novo Pentecóstes.      

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