2016
(Rito Bizantino)
Por entre galhos de louro ergue-se o Círio Pascal, Jesu o grande vencedor do pecado e da morte.
Muito próprio do Rito Bizantino o louro está presente na Festa das Festas

Fragmento da Santa e Vivificante Cruz
OS ÍCONES DA PÁSCOA E PENTECOSTES ORNADOS: O Tempo Pascal termina na Festa de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa
O PÃO E A PALAVRA: O MODO COMO O RESSUSCITADO SE MANIFESTA
O CÍRIO PASCAL ORNADO COM O ÍCONE DA RESSURREIÇÃO

ESTE CASTIÇAL TRAZ UM ÍCONE DA RESSURREIÇÃO E TRÊS VELAS: VERMELHA- DEUS PAI, VERDE- ESPÍRITO SANTO, AMARELA- A REALEZA DO FILHO
O EPITÁFIO COM A CENA DA DESCIDA DO CORPO DE NOSSO SENHOR DA CRUZ DEPOIS É COLOCADO SOBRE O ALTAR
300 ÍCONES DA RESSURREIÇÃO COM FOLHAS DE LOURO FORAM PREPARADOS PARA SEREM ENTREGUES AOS FIÉIS
A CHAMA RESTANTE DA QUINTA FEIRA SANTA QUE SERVIU PARA ACENDE O FOGO NOVO
SÁBADO SANTO COM A IGREJA NA PENUMBRA....
COMO RESQUÍCIO DA PAIXÃO A CELEBRAÇÃO COMEÇA COM PARAMENTOS VERMELHOS....

OS ACÓLITOS REPÕEM O ANTIMENSIO SOBRE O ALTAR
BENÇÃO DO FOGO NOVO PARA ACENDER O CÍRIO
Dia 25 de março- GRANDE SEXTA FEIRA SANTA. Ofício da Paixão-Cerimônia da descida simbólica da cruz do corpo de Nosso Senhor, embalsamamento e procissão ás 15:00 horas.
TOALHA UNGIDA COM PERFUME RECOLHIDO SOBRE A "PEDRA DA UNÇÃO" QUE ESTÁ NA ENTRADA DA IGREJA DO SANTO SEPULCRO SOBRE A QUAL O PRECIOSO CORPO DE JESUS FOI COLOCADO PARA SER PREPARADO PARA O SEPULTAMENTO
RELICÁRIO CONTENDO O PEQUENO FRAGMENTO DA PRECIOSA E VERDADEIRA CRUZ
APÓS O ÍCONE DO CRUCIFICADO SER RETIRADO DA CRUZ ASSIM COMO FIZERAM COM NOSSO SENHOR, FOI ENROLADO NUM LENÇOL E UNTADO COM PERFUME.
COMO LEMBRANÇA DO SANGUE DE JESUS E SUAS FERIDAS AS PÉTALAS VERMELHAS COBREM O ESQUIFE...DEPOIS SÃO LEVADAS PELOS FIÉIS QUE FAZEM CHÁ...É MUITO COMUM ENTRE NÓS ORIENTAIS SERVIR CHA DE ROSAS DESTA OCASIÃO
DO MESMO PERFUME TAMBÉM OS FIÉIS SÃO ASPERGIDOS, AO CANTO: "AS PORTADORAS DE AROMAS FORAM BEM CEDO AO VOSSO SEPULCRO,Ó CRISTO DEUS, LEVANDO AROMAS, NÃO A UM MORTO MAS AQUELE QUE VIVE"
AQUI O "ANTIMENSIO" É MOSTRADO AOS FIÉIS; ESTA PEÇA CONTÉM A CENA DAS DESCIDA DO PRECIOSO CORPO DE NOSSO SENHOR DA CRUZ É ABENÇOADO PELO PATRIARCA NO INÍCIO DO SEU MINISTÉRIO E DISTRIBUÍDO AOS SACERDOTES PARA QUE SOMENTE SOBRE ESTA "ANTE MESA" SE CELEBRE A DIVINA LITURGIA (Santa Missa), POIS ESTE DIVINO ATO CONTÍNUA A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE JESUS, AGORA COMO A PEDRA DO SEPULCRO ELE É COLOCADO SOBRE O ESQUIFE
EM PROCISSÃO OS FIÉIS ACOMPANHAM O ESQUIFE EM SILÊNCIO NA ENTRADA DA IGREJA ELES PASSAM POR BAIXO PARA RECORDAR O QUE DISSE SÃO PAULO:"VÓS FOSTES SEPULTADOS COM CRISTO PELO BATISMO..."

Tríduo conclusivo da semana santa.
DIA 27 DE ABRIL
GRANDE DOMINGO DA SANTA E VIVIFICANTE RESSURREIÇÃO
DO NOSSO DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO
CRISTO RESSUSCITOU! VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU!
CINCO PÃES....
BENTO...O GRANDE ACÓLITO.

ISABELA...RECOLHENDO OS LOUROS DA PÁSCOA.
MOMENTO DE PAUSA...
DESPERTOU...
NOSSOS AGRADECIMENTOS E PRECES AO CASAL MARIA DE FÁTIMA E DIRCEU QUE CARINHOSAMENTE CUIDAM DO PÉ DE LOURO QUE NOS FORNECE PARA CADA PÁSCOA A MUITOS ANOS!
DEPOIS DE UMA SEMANA NA CASA DOS NOSSOS IRMÃOS O CASAL SIMONE E GERALDO COM O PEQUENO BENTO O ÍCONE DA MÃE DE DEUS FOI ENTREGUE PARA AO CASAL MARIA JOSÉ E JOSÉ.
BENTO DESCANSANDO DEPOIS DA DIVINA LITURGIA....
CRISTO RESSUSCITOU! VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU!
CINCO PÃES....
BENTO...O GRANDE ACÓLITO.
ISABELA...RECOLHENDO OS LOUROS DA PÁSCOA.
MOMENTO DE PAUSA...
DESPERTOU...
NOSSOS AGRADECIMENTOS E PRECES AO CASAL MARIA DE FÁTIMA E DIRCEU QUE CARINHOSAMENTE CUIDAM DO PÉ DE LOURO QUE NOS FORNECE PARA CADA PÁSCOA A MUITOS ANOS!
DEPOIS DE UMA SEMANA NA CASA DOS NOSSOS IRMÃOS O CASAL SIMONE E GERALDO COM O PEQUENO BENTO O ÍCONE DA MÃE DE DEUS FOI ENTREGUE PARA AO CASAL MARIA JOSÉ E JOSÉ.
BENTO DESCANSANDO DEPOIS DA DIVINA LITURGIA....
Solene Abertura das Portas e Divina Liturgia
Dia 26 de março- ás 18:30 -GRANDE SÁBADO SANTO. Grande Vigília Pascal com a trasladação do epitáfio, benção do Fogo Novo e Divina Liturgia.
Por entre galhos de louro ergue-se o Círio Pascal, Jesu o grande vencedor do pecado e da morte.
Muito próprio do Rito Bizantino o louro está presente na Festa das Festas
Fragmento da Santa e Vivificante Cruz
OS ÍCONES DA PÁSCOA E PENTECOSTES ORNADOS: O Tempo Pascal termina na Festa de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa
O PÃO E A PALAVRA: O MODO COMO O RESSUSCITADO SE MANIFESTA
O CÍRIO PASCAL ORNADO COM O ÍCONE DA RESSURREIÇÃO
ESTE CASTIÇAL TRAZ UM ÍCONE DA RESSURREIÇÃO E TRÊS VELAS: VERMELHA- DEUS PAI, VERDE- ESPÍRITO SANTO, AMARELA- A REALEZA DO FILHO
O EPITÁFIO COM A CENA DA DESCIDA DO CORPO DE NOSSO SENHOR DA CRUZ DEPOIS É COLOCADO SOBRE O ALTAR
300 ÍCONES DA RESSURREIÇÃO COM FOLHAS DE LOURO FORAM PREPARADOS PARA SEREM ENTREGUES AOS FIÉIS
A CHAMA RESTANTE DA QUINTA FEIRA SANTA QUE SERVIU PARA ACENDE O FOGO NOVO
SÁBADO SANTO COM A IGREJA NA PENUMBRA....
COMO RESQUÍCIO DA PAIXÃO A CELEBRAÇÃO COMEÇA COM PARAMENTOS VERMELHOS....
OS ACÓLITOS REPÕEM O ANTIMENSIO SOBRE O ALTAR
BENÇÃO DO FOGO NOVO PARA ACENDER O CÍRIO
TOALHA UNGIDA COM PERFUME RECOLHIDO SOBRE A "PEDRA DA UNÇÃO" QUE ESTÁ NA ENTRADA DA IGREJA DO SANTO SEPULCRO SOBRE A QUAL O PRECIOSO CORPO DE JESUS FOI COLOCADO PARA SER PREPARADO PARA O SEPULTAMENTO
RELICÁRIO CONTENDO O PEQUENO FRAGMENTO DA PRECIOSA E VERDADEIRA CRUZ
APÓS O ÍCONE DO CRUCIFICADO SER RETIRADO DA CRUZ ASSIM COMO FIZERAM COM NOSSO SENHOR, FOI ENROLADO NUM LENÇOL E UNTADO COM PERFUME.
COMO LEMBRANÇA DO SANGUE DE JESUS E SUAS FERIDAS AS PÉTALAS VERMELHAS COBREM O ESQUIFE...DEPOIS SÃO LEVADAS PELOS FIÉIS QUE FAZEM CHÁ...É MUITO COMUM ENTRE NÓS ORIENTAIS SERVIR CHA DE ROSAS DESTA OCASIÃO
DO MESMO PERFUME TAMBÉM OS FIÉIS SÃO ASPERGIDOS, AO CANTO: "AS PORTADORAS DE AROMAS FORAM BEM CEDO AO VOSSO SEPULCRO,Ó CRISTO DEUS, LEVANDO AROMAS, NÃO A UM MORTO MAS AQUELE QUE VIVE"
AQUI O "ANTIMENSIO" É MOSTRADO AOS FIÉIS; ESTA PEÇA CONTÉM A CENA DAS DESCIDA DO PRECIOSO CORPO DE NOSSO SENHOR DA CRUZ É ABENÇOADO PELO PATRIARCA NO INÍCIO DO SEU MINISTÉRIO E DISTRIBUÍDO AOS SACERDOTES PARA QUE SOMENTE SOBRE ESTA "ANTE MESA" SE CELEBRE A DIVINA LITURGIA (Santa Missa), POIS ESTE DIVINO ATO CONTÍNUA A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE JESUS, AGORA COMO A PEDRA DO SEPULCRO ELE É COLOCADO SOBRE O ESQUIFE
EM PROCISSÃO OS FIÉIS ACOMPANHAM O ESQUIFE EM SILÊNCIO NA ENTRADA DA IGREJA ELES PASSAM POR BAIXO PARA RECORDAR O QUE DISSE SÃO PAULO:"VÓS FOSTES SEPULTADOS COM CRISTO PELO BATISMO..."
Dia 24 de maço- GRANDE QUINTA FEIRA SANTA. Divina Liturgia da Ceia Mística, Lava pés, Proclamação dos Doze Evangelhos ás 19:00 horas.
Virgem das dores...
Fragmento da Santa e Preciosa Cruz
ESTA CHAMA FOI A ÚLTIMA E ÚNICA QUE RESTOU ACESA AO FINAL DA SÉRIE DOS DOZE EVANGELHOS QUANDO NO FINAL DE CADA PROCLAMAÇÃO IAM SENDO APAGADAS: COM ELE SE ACENDERÁ O FOGO NOVO NA VIGÍLIA PASCAL
Virgem das dores...
Fragmento da Santa e Preciosa Cruz
ESTA CHAMA FOI A ÚLTIMA E ÚNICA QUE RESTOU ACESA AO FINAL DA SÉRIE DOS DOZE EVANGELHOS QUANDO NO FINAL DE CADA PROCLAMAÇÃO IAM SENDO APAGADAS: COM ELE SE ACENDERÁ O FOGO NOVO NA VIGÍLIA PASCAL
Tríduo conclusivo da semana santa.
O escritor ortodoxo russo, V. llyne, num
de seus livros escreveu que o conjunto dos ofícios dos últimos três dias da
Grande semana são a "resposta de amor da Igreja Esposa ao amor sacrifical
e redentor do Cristo seu Esposo, a recepção solene da cruz, do evangelho, do
cálice eucarístico e da glória da ressurreição que ilumina."
São inúmeros e extensos os temas tratados
pelo "próprio" litúrgico desses dias e não é fácil resumi-los.
Limitar-nos-emos acenando a alguns textos seguindo os ofícios dia por dia.
O Sinaxário, na Quínta-feíra santa, diz:
"Hoje celebramos o
santo Lava-pés, a Ceia mística, a sublime oração e a traição."
O tropário principal, cantado três vezes
nas Matinas, sublinha os dois primeiros temas:
"Enquanto os
gloriosos discípulos eram
iluminados, na hora do lava-pés da Ceia, o pérfido Judas mergulhava nas trevas
da sua avareza e tramava entregar a ti, o juiz justo, nas mãos de juízes
iníquos. Olhe só este homem, que por amor do dinheiro acaba se enforcando! Foge
(ó fiel) do cobiçoso, que tanto ousou
contra o Mestre! Senhor, que és bom com todos, glória a ti!"
Observem a expressão "os discípulos
iluminados no Lava-pés;" lembrando que o Batismo no Oriente é chamado o
sacramento da "Iluminação," há quem afirme que na hora em que Cristo
lavou os pés a seus apóstolos, estes receberam o sacramento do batismo antes da
ceia eucarística.
A divina liturgia (missa) é celebrada
conforme o formulário de São Basílio, usado somente dez vezes durante o ano.
Ele é mais extenso que o formulário de São João Crisóstomo, usado
habitualmente. O evangelho que se proclama é composto de uma série de trechos
extraídos dos vários evangelistas, sendo a perícope mais longa do ano e
compreende a narração completa da última Ceia, a traição de Judas e aprisão
noturna de Jesus, que estava em oração no jardim das Oliveiras. O hino dos
Querubins e a antífona da comunhão são substituídas por um canto cujo texto é
usado quotidianamente como oração preparatória à comunhão. Eis as palavras:
"Ó Filho de Deus,
recebe-me neste dia na tua mística ceia: eu não desvendarei os mistérios aos
teus inimigos; nem te darei um beijo como Judas, mas como o ladrão arrependido,
eu te peço: lembra-te de mim, Senhor, quando entrares no teu Reino."
Essa última frase é muito conhecida dos
fiéis orientais, usada outrossim como versículo responsorial durante a
recitação das Bem-aventuranças evangélicas. Como também "Divinos
mistérios" usa-se freqüentemente como sinônimo da eucaristia.
A cerimônia do lava-pés, que se faz logo
em seguida, é reservada somente às igrejas catedrais onde o bispo lava os pés
de doze sacerdotes; e nas sedes mais importantes, a cada três ou quatro anos
durante a Liturgia se faz a santificação do sagrado crisma (myron).
Na noite da quinta-feira santa,
antecipa-se o ofício das Matinas da sexta-feíra santa, isto é, o Ofício dos
Doze Evangelhos da Paixão, com grande participação dos fiéis que escutam a
leitura segurando na mão uma vela acesa. O Evangeliário é levado solenemente no
meio da igreja, instalado numa estante
especial e incensado; e daquele lugar é feita a leitura. Depois de cada
evangelho os fiéis cantam:
"Glória à tua
compaixão (os eslavos cantam: 'à tua grande paciência'), Senhor!"
Lindos os textos litúrgicos que se
intercalam, entre outros apresentamos o que se canta após o quinto evangelho:
"Hoje foi suspenso
no madeiro aquele que suspendeu a terra sobre as águas. Com uma coroa de
espinhos foi coroado o Rei dos Anjos. Foi envolvido numa púrpura mendaz aquele
que envolve o céu em nuvens. Foi esbofeteado aquele que salvou Adão no Jordão.
Foi perfurado por cravos o Esposo da Igreja. Foi transpassado pela lança o
Filho da Virgem. Adoramos a tua paixão, ó Cristo; oh!, mostra-nos também a tua
ressurreição!"
Na Grande sexta-feira não se celebra nem a
liturgia eucarística nem a dos Pré-santificados. As Horas de prima, terça,
sexta e nona tornam-se Horas régias; cada uma delas se compõe de três salmos
completos, três leituras bíblicas e outros hinos litúrgicos. O kontákion
repetido a todas as Horas tem um caráter mariano:
Kontákion:
"Vinde todos
celebrar quem por nós foi crucificado! Ao vê-lo no madeiro Maria dizia: Embora
carregues a cruz, tu és o meu Filho e o meu Deus."
Às Vésperas, em que se fazem três leituras
veterotestamentárias e a leitura do evangelho (composição de trechos tirados de
Mateus, Lucas e João), segue-se o rito da Sepultura. O celebrante incensa três
vezes cada lado do santo Epitáphion, retângulo de pano que leva pintada e
bordada a figura do Cristo Morto, chegando às vezes ao tamanho natural. O
Epitáphion, após colocado sobre o altar, é depositado sobre uma mesa (ou
túmulo) adrede, preparada no centro da igreja, e onde permanecerá até o início
da vigília pascal. O povo vai numeroso venerar o Cristo Morto, colocando flores
em profusão e beijando o livro dos evangelhos e as chagas de Cristo, enquanto o
rosto dele está coberto por um véu. Cantam-se dois tropários: o primeiro lembra
a deposição feita pelo "nobre José" do "corpo imaculado" de
Jesus no "sepulcro novo," enquanto
que o segundo é já um prenúncio da ressurreição.
Chega o grande e santo Sábado no qual -
citando o que diz o livro litúrgico, - "se celebra o sepultamento do corpo
divino e a descida ao reino dos mortos do Senhor, Deus e Salvador nosso Jesus
Cristo." A parte mais característica das celebrações é o ofício das
Matinas (= órthros) com os célebres Enkómia, tão queridos pela piedade popular
ortodoxa. Em geral tal ofício é antecipado para a noite da sexta-feira santa. É
típico das culturas mediterrâneas, ao velar o morto, tecer o elogio, a
lamentação e a exaltação do falecido. Junto ao sepulcro do Cristo, representado
no Epítáphion, a liturgia sugere elogios e lamentações, intercaladas a
versículos do salmo 118 e a outros textos de grande profundeza espiritual e
beleza artística, entre os quais numerosos são os de cunho mariano. Além dos
dois tropários já cantados no fim das Vésperas, acrescenta-se o seguinte:
"Quando desceste à
morte, ó Vida imortal, então o hades foi morto pelo fulgor da tua divindade;
quando fizeste ressurgir os mortos das profundezas dos abismos, as potências
celestes cantavam: ó Cristo nosso Deus, doador da vida, glória a ti!"
Os temas que mais ocorrem nas celebrações
litúrgicas do sábado santo são a morte e a espera, o pranto e o louvor ao
Doador da vida. Unida ao ofício das Vésperas, que contém cerca de 15 leituras
bíblicas (desde Gênesis, Êxodo, Josué, Isaías, Sofonias, Jeremias, Daniel).
está a liturgia eucarística de São Basílio. É uma liturgia batismal; de fato,
em lugar do Triságio, antes da epístola, se canta por três vezes um versículo de
São Paulo aos Gálatas (3:27): "Vós todos, que fostes batizados em Cristo,
vos revestistes de Cristo. Aleluia!"
Não é raro encontrar, nas composições
litúrgicas do Oriente, textos que exprimem em forma de diálogo os sentimentos
dos protagonistas. Eis um exemplo de como o mesmo Jesus se exprime:
"Não chores por mim, ó Mãe, ao ver no
túmulo o Filho que sem sêmen concebeste em teu seio. Ressurgirei, de fato, e
serei glorificado e, sendo Deus, elevarei à glória sem cessar os que te exaltam
com fé e amor."
Madre Maria Donadeo
Dia 23 de março- GRANDE QUARTA FEIRA SANTA. Divina Liturgia ás 19:00 horas com a Solene Benção dos Santos Óleos do Batismo, Enfermos e Penitentes.

VASOS COM OS SANTOS ÓLEOS

Em nossa Igreja Greco Melquita Católica essa benção é reservada aos Sacerdotes; enquanto que a confecção do Santo "miron" Crisma é prerrogativa do nosso Patriarca Gregório III em Damasco (Síria) que nos enviará depois da Páscoa .
Na quarta-feíra santa se comemora a unção de Betânia: na liturgia dos Pré-santificados se lê (Mt: 26,6-16), com o episódio da mulher que derramou ungüento precioso sobre a pessoa de Jesus, para nós exemplo de amor e de arrependimento. Mas os hinos litúrgicos têm referências constantes também aos demais evangelhos, com cenas similares. O kontákion, repetido a cada Hora menor, faz uma aplicação pessoal do tema central:
"Pequei mais que a meretriz, ó Deus Bom, mas não vos ofereci torrentes de lágrimas. Prostro-me, agora, diante de vós, adorando-vos em silêncio, e beijando com amor vossos pés imaculados, para que Vós, ó Senhor, perdoe minhas culpas, a mim que clamo: O Salvador, tirai-me da lama de minhas ações!"
Respigando algumas expressões das Laudes notamos o contraste entre a cortesã que, conforme diz o Sinaxário, "derramando o perfume sobre o corpo de Cristo antecipa a unção de Nicodemos," e a figura de Judas que contemporaneamente "faz acordos com os iníquos" e "sai para vender aquele que não tem preço." Outro texto litúrgico da quarta-feira santa, digno de ser assinalado, é de autoria da monja Cassiani (ou Cássia) que viveu em Constantinopla no século IX:
O ÍCONE DE NOSSA SENHORA TRAZIDO DE ÉFESO (TURQUIA) CONTINUA VISITANDO NOSSAS FAMÍLIAS...
VASOS COM OS SANTOS ÓLEOS
Em nossa Igreja Greco Melquita Católica essa benção é reservada aos Sacerdotes; enquanto que a confecção do Santo "miron" Crisma é prerrogativa do nosso Patriarca Gregório III em Damasco (Síria) que nos enviará depois da Páscoa .
Na quarta-feíra santa se comemora a unção de Betânia: na liturgia dos Pré-santificados se lê (Mt: 26,6-16), com o episódio da mulher que derramou ungüento precioso sobre a pessoa de Jesus, para nós exemplo de amor e de arrependimento. Mas os hinos litúrgicos têm referências constantes também aos demais evangelhos, com cenas similares. O kontákion, repetido a cada Hora menor, faz uma aplicação pessoal do tema central:
"Pequei mais que a meretriz, ó Deus Bom, mas não vos ofereci torrentes de lágrimas. Prostro-me, agora, diante de vós, adorando-vos em silêncio, e beijando com amor vossos pés imaculados, para que Vós, ó Senhor, perdoe minhas culpas, a mim que clamo: O Salvador, tirai-me da lama de minhas ações!"
Respigando algumas expressões das Laudes notamos o contraste entre a cortesã que, conforme diz o Sinaxário, "derramando o perfume sobre o corpo de Cristo antecipa a unção de Nicodemos," e a figura de Judas que contemporaneamente "faz acordos com os iníquos" e "sai para vender aquele que não tem preço." Outro texto litúrgico da quarta-feira santa, digno de ser assinalado, é de autoria da monja Cassiani (ou Cássia) que viveu em Constantinopla no século IX:
"A mulher caída em muitos pecados
sente a vossa divindade, ó Senhor, e assumindo o papel de mirrófora vos oferece
antes da sepultura o myron com as lágrimas..."
Como em qualquer oficio ou celebração bizantina, aparecem diversas
orações marianas e, enquanto se pensa na vinda do Esposo, significativamente o
Cânon de André de Creta nas Completas (em grego: Apódipnon) da quartafeira
santa termina invocando a Mãe de Deus assim:
"Somente Vós vos revelastes Tálamo
celeste e Esposa sempre virgem..."
Nas Laudes da segunda-feira santa um texto sintetiza os
sentimentos desses dias sagrados:
"O Senhor, indo ao encontro de sua
paixão voluntária, dizia no caminho aos Apóstolos: 'subamos a Jerusalém e o
Filho do homem será entregue como está escrito.' Eia, pois, também nós subamos
com ele, com as mentes purificadas. Deixemo-nos crucificar e morrer por ele aos
prazeres da vida, para com ele viver e ouvir da sua boca: Não vou mais à
Jerusalém terrestre para padecer, mas vou ao meu Pai e ao vosso Pai e comigo
vos levarei à Jerusalém celeste, no Reino dos céus."
Dia 20 de março- DOMINGO DE RAMOS. Divina Liturgia com Benção e Procissão de Ramos e Apresentação dos 60 jovens que irão receber posteriormente o Sacramento do Santo Crisma ás 09:00 horas. (Única celebração do dia)
O domingo que antecede a grande solenidade
da Páscoa - dito Domingo de Ramos seja no Oriente como no Ocidente - é a
primeira das três festas com data móvel que, junto às nove com data fixa, já
apresentadas, completam o grupo das Doze grandes festas do ano litúrgico
bizantino.
A Semana Santa na tradição
constantinopolitana começa com o Sábado de Lázaro, no dia anterior ao Domingo
de Ramos, cujo tropário principal é repetido em todas as Horas do domingo junto
a outro, próprio do dia, que repete a aclamação dirigida a Jesus na sua entrada
em Jerusalém.
2º Tropário da festa: "Sepultados convosco
pelo batismo, Cristo nosso Deus, por vossa ressurreição, nos tornamos dignos da
vida imortal. Por isso a Vós cantamos em alta voz: Hosana no mais alto dos
céus; bendito o que vem em nome do Senhor!"
"Festa esplêndida e gloriosa" é
chamada pelo Triódion bizantino e de fato pode-se notar um
tom festivo e alegre em seus textos, ao passo que para os católicos romanos a
Missa do dia é velada de certa tristeza com a leitura que se faz da paixão de
Cristo. Na liturgia eucarística bizantina se lê o Evangelho de João (12:1-8),
com o episódio de Marta e Maria e da entrada de Jesus em Jerusalém.
"Alegrai-vos e
permanecei na alegria, cidade de Sião; permanecei na alegria e exultai, Igreja
de Deus, pois o vosso Rei se aproxima" (do oficio de Vésperas). "O
Senhor Deus apareceu-nos! Celebrai juntosesta festa: vinde jubilosos, adoremos
Cristo e aclamemo-lo: Bendito o que vem em nome do Senhor nosso Salvador!" (do ofício de Matinas).
Também para o Domingo de Ramos temos um
testemunho da peregrina Etéria sobre como se desenvolvia, em meados do século
IV, a reunião dos fiéis na basílica do Eleona no Monte das Oliveiras, e a
procissão que lhe seguia, com o povo agitando ramos de palmeira ou de oliveira
até ao Calvário e à basílica da Anástasis (isto é, da Ressurreição, a mesma que
os católicos latinos chamam de Santo Sepulcro). A Procissão dos Ramos de
Jerusalém espalhou-se em seguida por quase todas as Igrejas do Oriente e do
Ocidente, mas somente poucas conservaram esse costume. Os textos litúrgicos
bizantinos repetem o desenrolar-se do evento, contemplam ao mesmo tempo o fato
visível e a realidade eterna, como neste breve hino que se segue.
Kontákion: "Nos céus assentado
num trono, aqui na terra montado num jumentinho, ó Cristo Deus, acolhei os
louvores dos anjos e as aclamações das crianças que gritam: Bendito sois Vós que vens soerguer o Adão
decaído."
Não faltam aplicações para os fiéis de
hoje:
"Com ramos
espirituais de palmeira, com a alma purificada, aclamamos a Cristo como os
meninos, com fé gritando ao Senhor em alta voz: Bendito sois Vós, ó Salvador!
Espiritualmente vos tornastes o novo Adão e viestes para salvar o Adão da
antiga maldição, conforme o vosso beneplácito, ó Amigo dos homens!"
Existe mais um tropário que se poderia
definir de central na festa, repetido em diversos momentos no decorrer dos
Ofícios:
"Hoje a graça do
Espírito Santo nos reuniu. Todos, carregando a tua cruz, dizemos: Bendito o que
vem no nome do Senhor! Hosana nas alturas!"
"O triunfo de Jesus
na cidade santa na véspera da Páscoa é um grande mistério. Contemplando os
textos bíblicos, as profecias, os evangelhos, a liturgia sempre descobre neles
novas facetas. A entrada de Jesus em Jerusalém é uma teofania, na linha das
antigas teofanias do Antigo Testamento. A glória de Deus entra na cidade santa
(Ez. 43:4), mas humilhada na humildade do rei manso, do Cordeiro (Jo 1:29), que
vem para ser imolado. Com as crianças, os discípulos, as multidões, os povos,
todas as criaturas participam desse rito de entronização: as forças angélicas,
os elementos cósmicos."
Durante o oficio matutino (nos países eslavos, freqüentemente
antecipado para a noite anterior após as Vésperas, numa única celebração que
forma a Grande vigília) o sacerdote dirige-se ao meio da nave central para
benzer os ramos de palmeira ou de oliveira que, como na liturgia latina, são
considerados símbolos de vitória e de ressurreição. Os fiéis aproximam-se para
recebê-los das mãos dele, enquanto beijam o ícone alusivo à festa que fixa
visualmente os dados da narração evangélica. No entanto o coro está cantando o
cânon, repetindo, provavelmente várias vezes, o tropário que transcrevemos, com
evidentes remissões ao Antigo e ao Novo Testamento.
Tropário:"O povo de Israel se
dessedentou na pedra dura, aberta sob o vosso comando e que fez jorrar água e Vós,
ó Cristo, eras essa pedra e a vida; sobre ela foi fundada a Igreja que clama:
Hosana! Bendito sois Vós que vens!"
Dia 19 de
março- Início da Grande
Semana Santa.
SÁBADO DE LÁZARO - ás 18:30 horas - Ofício pelos Falecidos (Trazer os
nomes dos falecidos que serão depositados no Santo Sepulcro em Jerusalém) e
Divina Liturgia.
Ó Cristo Deus, dando-nos, antes da vossa Paixão,
uma garantia da ressurreição geral,
ressuscitastes Lázaro dos mortos;
por isso, nós também, como os filhos dos hebreus,
levamos os símbolos da vitória, clamando:
Ó vencedor da morte, hosana nas alturas!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
« Tendo completado o percurso dos 40 dias... nós suplicamos ver a
Semana Santa da vossa paixão. »
uma garantia da ressurreição geral,
ressuscitastes Lázaro dos mortos;
por isso, nós também, como os filhos dos hebreus,
levamos os símbolos da vitória, clamando:
Ó vencedor da morte, hosana nas alturas!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
É com essas palavras, cantadas nas vésperas da sexta-feira de
Ramos, que termina a quaresma, e que entramos na comemoração anual dos
sofrimentos de Cristo, de sua morte e de sua ressurreição. Ela começa no sábado
de Lázaro. A festa da ressurreição de Lázaro, somada à da entrada do Senhor em
Jerusalém, é chamada nos textos litúrgicos: "Prelúdio da Cruz." É
portanto no contexto da grande semana que o significado desta festa dupla fica
mais claro. O tropário comum à esses dois dias nos diz:
Aqueles que estão familiarizados com a liturgia bizantina, conhecem o
caráter singular e paradoxal dos ofícios desse sábado de Lázaro. Esse sábado é
celebrado como um domingo, quer dizer que se celebra aí o ofício da
Ressurreição quando, normalmente, o sábado é consagrado à comemoração dos
defuntos. A alegria que ressoa no ofício sublinha o tema principal: a vitória
próxima de Cristo sobre o Hades. Na Bíblia, o Hades significa a morte e seu
poder universal, a noite inevitável e a destruição que traga toda a vida,
envenenando com suas trevas devastadoras o mundo inteiro. Mas eis que, pela
ressurreição de Lázaro, "a morte começa a tremer"; é o começo
de um duelo decisivo entre a vida e a morte, um duelo que nos dá a chave de
todo o mistério litúrgico da Páscoa. Para a Igreja primitiva, o sábado de
Lázaro era, o "anúncio da Páscoa"; de fato, esse sábado
proclama e já faz aparecer a maravilhosa luz e a paz do sábado seguinte: o
grande e santo Sábado, o dia do túmulo vivificante que dá a vida.
Compreendemos logo que Lázaro, "o amigo de Jesus,"
personifica cada um de nós e toda a humanidade, e que Betânia, "a
casa" do homem Lázaro, é o símbolo de todo o universo, habitat do homem.
Todo homem foi criado amigo de Deus e chamado a esta amizade divina que
consiste no conhecimento de Deus, na comunhão com ele, o compartilhar da mesma
vida: "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens" (Jo.
1,4). E portanto este amigo bem amado de Deus, criado por amor, ei-lo
destruído, aniquilado por um poder que Deus não criou: a morte. Deus é
afrontado em sua obra por um poder que a destrói e torna nulo seu desígnio. A
criação é apenas tristeza, lamentação, lágrimas e finalmente morte. Como é
possível? Essas questões se encontram latentes no texto detalhado que João nos
faz da vinda de Jesus à tumba de seu amigo. "Uma vez chegado à tumba de
seu amigo," diz o evangelista, "Jesus chorou" (Jo.
11,35). Por que ele chora, uma vez que ele sabe que dentro de um instante ele
ressuscitará Lázaro à vida?
Os
hinógrafos bizantinos não souberam compreender o sentido verdadeiro dessas
lágrimas, atribuindo-as à sua natureza humana, uma vez que, de sua natureza
divina ele detinha o poder de ressuscitar os mortos. Entretanto, a Igreja
Oriental (católica e ortodoxa) ensina claramente que todas as ações de Cristo
são teândricas, isto é, ao mesmo tempo divinas e humanas, sendo as ações do
único e mesmo Deus-Homem, o Filho de Deus encarnado. É o Homem-Deus que vemos
chorar, é o Homem-Deus que fará sair Lázaro de seu túmulo. Ele chora. . . são
lágrimas divinas; ele chora porque contempla o triunfo da morte e da destruição
da criação saída das mãos de Deus. "Ele já cheira mal," dizem os
judeus, como para impedir Jesus de se aproximar do corpo; terrível advertência
que vale para todo o universo, para toda a Vida. Deus é Vida e Doador de Vida,
ele chamou o homem para esta realidade divina da vida, e eis "que ele
cheira mal." O mundo foi criado para refletir e proclamar a glória de
Deus, e eis "que ele cheira mal!" No túmulo de Lázaro Deus
encontra a morte, a realidade da antivida, da destruição e do desespero. Ele se
encontra face à face com seu Inimigo que lhe arrebatou a criação, que era sua,
para tornar-se o Príncipe. Nós que seguimos Jesus se aproximando do túmulo,
entramos com ele na sua Hora, aquela que ele anunciou frequentemente como o
apogeu e o cumprimento de toda sua obra. Neste curto versículo do Evangelho:
"Jesus chorou," é a Cruz que é anunciada, sua necessidade e
seu significado universal. Compreendemos agora que é porque "Jesus
chorou," melhor dizendo porque ele amava seu amigo Lázaro, que ele tem
o poder de o chamar à vida. A ressurreição não é a simples manifestação de um
poder divino, mas antes o poder de um amor, o amor tornado poder. Deus é Amor e
Amor é Vida, ele é criador de vida. . . É o Amor que chora sobre o túmulo e é o
Amor também que dá a vida; lá está o sentido das lágrimas divinas de Jesus.
Elas nos mostram o amor de novo à obra, recriando, resgatando e restaurando a
vida humana presa das trevas: "Lázaro, sai para fora!..."
Eis
porque esse sábado de Lázaro inaugura ao mesmo tempo a cruz como supremo
sacrifício de Amor, e a ressurreição como seu último triunfo:
« Cristo é para
todos alegria, verdade, luz e vida, Ele é a ressurreição do mundo, n'Ele o
amor apareceu para aqueles que estão na terra, imagem da ressurreição,
concedendo a todos o perdão divino. » (Kondákion do
Sábado de Lázaro) * Protopresbítero Alexander SCHMEMANN.
Professor e teótogo ortodoxo (1921-1983)
Como Nosso Senhor ressuscitou seu
amigo Lázaro,
seu túmulo
em Betânia
ficou para sempre vazio. São Lázaro tinha 30 anos quando foi ressuscitado, e segundo a tradição, viveu mais 30 anos depois
disso. Após o Martírio de Santo Estêvão, Lázaro, Marta e Maria fugiram para a Ilha de Chipre, sendo seu
primeiro Bispo, consagrado pelo próprio Apóstolo São Paulo. Foi com grande surpresa que, em 1972,
durante uma restauração abaixo do altar da Igreja de Larnaka, (Chipre)
fora visto, com muito espanto, um túmulo de mármore, com a inscrição "Lázaro, Ressuscitado no quarto dia, Amigo
de Cristo". Fora então desvendado o grande mistério que rondava os ossos de São Lázaro: quando o Imperador Leão, O Sábio, teve o idéia de levar os ossos de Lázaro de Chipre para Constantinopla, os habitantes
de Larnaka entregaram ossos de outro morto ao Imperador, enquanto os
verdadeiros permaneceram todo o tempo em sua sepultura. Após sua segunda morte, São Lázaro fora enterrado na cidade de
Larnaka, Chipre, sobre seu túmulo foi construída uma Igreja, Em 890 o Imperador Leão, O Sábio, do Império Romano do Oriente, transferiu
as Relíquias
de São
Lázaro para Constantinopla. Em troca
dos ossos do Santo, Leão mandou construir uma rica igreja em Lanarka, dedicada
a São
Lázaro, que até hoje existe.